Acionamento de Motores Elétricos
Um dos equipamentos mais clássicos da Eletrônica Industrial é o “acionamento”. Imaginem uma fábrica de papel, por exemplo.
O produto deve ser “bobinado” pelas várias etapas do seu processo fabril e, para isso, as bobinas devem manter o papel esticado. Notem pela
figura 1, que a rotação e o sincronismo entre os dois motores elétricos devem ser extremamente precisos, pois caso um motor A “gire” mais rápido que um B, o papel ficará com folga (criando uma ‘barriga’). Por outro lado, se o motor B tender a “girar” mais rápido que o A, o papel poderá se esticar a ponto de quebrar.
O acionamento, nesse caso, é utilizado para controlar a velocidade de rotação e torque do motor, de modo a manter a correta tensão mecânica do papel. Normalmente, utiliza-se um acionamento para cada motor.
Assim como vimos o exemplo em uma “máquina de fazer papel”, os acionamentos são utilizados nos mais diversos equipamentos, tais como guindastes, elevadores, máquinas-
ferramenta, etc...
Há duas famílias de acionamentos: acionamentos de corrente contínua (também chamados conversores CC), e acionamentos de corrente alternada (também chamados de inversores de freqüência). O primeiro deles já se tornou obsoleto, sendo utilizado atualmente apenas em situações bem específicas. Mesmo assim, teremos de estudá-lo um pouco para que possamos compreender melhor os inversores de freqüência (assunto deste artigo).
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